Os comerciantes de Puerto Iguazú já sentem os efeitos da crise argentina. Na Avenida Brasil, uma das principais da cidade, algumas lojas começam a fechar em razão do reajuste dos aluguéis.
O atual presidente do país, o ultraliberal Javier Milei, revogou a Lei do Aluguel, que estabelecia contratos de três anos, com atualizações semestrais, e proibia negociação em dólares. Agora, os contratos podem ser feitos também na moeda estadunidense, o que vem prejudicando o combalido comércio local. Com isso, muitos comerciantes estão encerrando contratos por não conseguirem manter o aluguel.
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Há 20 anos com loja em Puerto Iguazú, Valéria Constantino, 45 anos, relata nunca ter visto uma crise como essa. Os aluguéis na Avenida Brasil subiram de 800 mil pesos para 1.500, e isso tem levado muita gente a deixar o comércio.
Ela, por exemplo, diz que vendia ao mês o equivalente a 400 mil pesos. Hoje, passou a vender 20 mil. Apesar das dificuldades, deposita esperança no governo que assumiu. “Temos que passar por isso para que nossos filhos não deixem o país”, acredita.
Valéria só não fecha a loja, com produtos dirigidos principalmente para os turistas argentinos, porque na negociação com o proprietário do imóvel conseguiu manter o atual valor do aluguel.
Nos supermercados, afirma, o arroz, que custava 1.700 pesos, foi inicialmente para 2.700 e agora está 3.200. Ela aguarda a promessa do governo de aumentar salários de professores e outros funcionários públicos para reativar a economia.
Outro comerciante local, Alberto Bernabbe, 74 anos, alega que a situação do país é reflexo de uma trajetória deixada pelo kirchnerismo. Apesar do reajuste das mercadorias, ele diz que agora há uma estabilidade nos preços.
Instabilidade
A professora Virgínia Laura Fernandez acredita que o momento econômico da Argentina é de bastante instabilidade em razão da incerteza a respeito do resultado do debate no Congresso da Lei Ônibus e do impacto do Decreto Nacional de Urgência (DNU), que reforça a inércia da oscilação.
Para ela, o foco na moeda e na questão cambial – que se centra na parte financeira e nos mecanismos especulativos alternativos encontrados no setor financeiro e bancário para não se perder poder de compra real do peso em relação ao dólar no país – configura-se como instrumento prejudicial à estabilização da moeda, assim como acelera a inflação e tira a relevância do setor produtivo nacional.
Faltou incluir a burocracia que o brasileiro enfrente pra ir gastar dinheiro na argentina. 3 horas em filas…não vou mais
Somente uma retificação textual, a lei em debate no congresso lá não é Lei Ônibus, o correto é Lei Omnibus.
Omnibus do latim “para todos”.
Aguentem só mais 72 horas…
Fui ler a matéria, logo me deparo com a “jornalista” chamando o novo presidente de ultraconservador e imputando a crise no governo que promete salvar a falida Argentina do caos.
É impressionante como essa profissão foi prostituída ou por dinheiro facil ou por ideologia.
Fazem matérias, como se tivessem escrevendo em suas próprias redes sociais ( alias fui verificar lá e ver que ´é apenas mais uma Lulista militante!)
Sorte que nem me cadastrei nesse site.
Concordo com o Marcos, não faz sentido burocratizar em tanto o acesso dos brasileiros que em sua enorme maioria estão passando a aduana para gastar na Argentina. Na primeira vez que fomos tivemos que retornar pq não aceitam identidade digital (em que século estão????). Na segunda ida a Foz fomos menos que pretendíamos devido ao longo tempo perdido nas lentissimas filas da aduana argentina
A culpa dessa crise na Argentina é dos governos de esquerda de Cristina e outros sucursais que estiveram no poder durante anos, acabando com o país e levando muitos à miséria. Agora, vai um bom tempo ainda para o país se reerguer, mas com Milei no poder, a Argentina voltará aos trilhos do desenvolvimento.
Parei de ler nos primeiros parágrafos pelo alto teor de esquerdismo ( não entender o mínimo de mercado imobiliário e tabelamento estatal de preços ). Quem fez a crise foi os peronistas, não o governo de poucos dias .
A extrema imprensa é complicado!
Estive em Puerto Iguazú nos dias 15 e 16/01. Essa jornalista distorce, manipula e totalmente tendenciosa. O que acontece são décadas de intervenção estatal, burocracia ineficaz, perda de competitividade. E o aluguel aumentou por causa da lei de aluguel, que fez reduzir a oferta de aluguel.
Não acredito nesse plano. É perverso demais e irá Não só reduzir o poder de compra do argentino, e também reduzir drasticamente a arrecadação. Com certeza, o remédio está sendo muito amargo.. Poderiam ter optado por somente impor uma lei de responsabilidade fiscal a fim de colocar a arrecadação acima das despesas. Verifica-se que optaram pel transferência de riquezas ao capital, em prejuízo aos mais pobres que se multiplicarão nesse país.
Legal ver o povo argentino se ferrar com um Terraplanista. A gente j apassou por isso por 4 anos…agora é a vez deles.
Moro na fronteira. Falei pra eles. Vcs tem que passar por isso igual passamos . Só que lá vai ser muito pior do que aqui. Vão pra miseria. Estão lascados
No mundo onde são todos economistas, no que se refere aos outros, dar pitaco é uma prática dos bostonaros brasileiros, logo os adoradores de.pneus só sabem distribuir mentiras.
A Argentina tinha inflação de mais de 100% há muito antes de Milei, mas agora tem crise no país. É muita burrice abrir mão da realidade por partidarismo.