Agentes do Grupo de Operações de Selva, do Ministério da Ecologia da província argentina de Misiones, estão intensificando as ações de combate à caça ilegal na região de Puerto Iguazú.
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De acordo com boletim enviado à imprensa, os trabalhos estão concentrados no Parque Provincial de Puerto Península. A unidade de conservação fica entre o Rio Paraná, a cidade de Puerto Iguazú e o Parque Nacional Iguazú.
“O primeiro trecho da operação ocorreu nas imediações do km 1.227. Houve uma vistoria pelo acostamento. Detectamos, nessa caminhada, trilhas ativas usadas por depredadores que extraem palmito”, descreve o material.
Seguindo duas das trilhas identificadas, os guardas-florestais da província argentina encontraram estruturas usadas por caçadores e extrativistas. As estruturas, uma delas de longa utilização, foram destruídas.
Mais adiante, já bem perto do perímetro urbano de Puerto Iguazú, os agentes localizaram outras trilhas e acampamentos.
“Eram muito recentes, motivo pelo qual foi feita uma vigilância. Entretanto, não houve sucesso em capturar os depredadores”, informa o boletim enviado à imprensa argentina.
Além dos rastreamentos, as ações de campo incluíram conversas com moradores das áreas próximas a Puerto Península e ao Parque Nacional Iguazú.
“ Ademais, aproveitamos a ocasião para falar com os vizinhos sobre o perigo de usar o fogo nesses dias de calor extremo e ambiente seco”, detalha o Ministério da Ecologia.
Caça de animais silvestres na Argentina
Uma das dificuldades em combater a caça de animais silvestres na Argentina é o componente cultural. Em muitas regiões do país, como na província de Misiones, moradores de pequenas cidades e zonas rurais cultivam o hábito de caçar.
De acordo com as autoridades, em vários dos casos detectados, a caça era apenas uma atividade recreativa, sem qualquer argumento de subsistência.
Além disso, há situações em que estrangeiros (clique aqui para saber mais) entram ilegalmente na Argentina para caçar nos arredores da fronteira.
(Com informações do Ministério da Ecologia)
