O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) divulgou, nessa sexta-feira (12), os números da inflação do mês de abril na Argentina, calculados com base em uma cesta nacional de produtos e serviços. Conforme os dados, o aumento médio no custo de vida foi de 8,4%, com pequenas variações regionais.
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No Nordeste argentino, área onde fica a província fronteiriça de Misiones, o acréscimo foi de 8,3%, um décimo abaixo do nacional. No acumulado do ano, a inflação argentina já chega a 32%, enquanto no cálculo interanual, que leva em conta os últimos 12 meses, está em 108,8%, permanecendo acima da marca de 100% pelo terceiro mês consecutivo.
Para piorar, os indicadores preliminares, referentes aos primeiros dez dias de maio, apontam que a inflação do quinto mês do ano poderá ser tão alta quanto, o que está levando o governo argentino a preparar um novo pacote de medidas, como a ampliação do programa Preços Cuidados, para tentar reduzir o ritmo da escalada inflacionária.
Paraguai
No Paraguai, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Banco Central do país, teve alta de 0,4% em abril. Com isso, o acumulado dos quatro primeiros meses do ano foi de 2,5%. A inflação interanual, por sua vez, está em 5,3%, com tendência de queda para os meses seguintes do ano.
Brasil
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 0,61% em abril, puxado por fatores como os reajustes nos preços dos medicamentos. No ano, o IPCA registra alta de 2,72%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice é de 4,18%.
Comparativo trinacional
Abril de 2023:
Argentina: 8,4%;
Brasil: 0,61%;
Paraguai: 0,4%.
Acumulado de 2023:
Argentina: 32%;
Brasil: 2,72%;
Paraguai: 2,5%.
Interanual (últimos 12 meses):
Argentina: 108,8%;
Brasil: 4,18%;
Paraguai: 5,3%.
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