Saúde do homem esbarra em preconceito e desinformação, diz especialista

Consultar um urologista é garantia do diagnóstico precoce do câncer de próstata; tema foi debatido no programa Assembleia Entrevista.

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A saúde do homem esbarra em preconceito e desinformação, afirmou o professor universitário e biomédico Benísio Ferreira da Silva Filho, no programa Assembleia Entrevista. O conteúdo está disponível no canal aberto da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP).

O câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens, sendo a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas, segundo dados do Ministério da Saúde. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que, no Brasil, um homem morre a cada 38 minutos pela doença.

Preconceito e desinformação

O especialista em análises clínicas sustenta que um dos principais motivos é o preconceito, aliado à desinformação em relação ao exame. E outra questão é o comportamento masculino: homens, geralmente, não têm grandes preocupações com a saúde, ao contrário das mulheres.

“Já que é uma questão tão delicada para os homens, façam os exames e não precisam contar”, aconselha o biomédico. O docente também enfatiza que a melhor forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce.

A importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata é tema da campanha Novembro Azul. A ação busca incentivar o público masculino a cuidar da saúde e realizar exames preventivos. O biomédico recomenda aos homens irem anualmente ao urologista, especialmente a partir dos 45 anos.

Saúde do homem

Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente por alteração que é constatada com o toque retal. “Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal”, informa a ALEP.

O biomédico alerta que, na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior será o sucesso do tratamento”, acrescenta Benísio Ferreira da Silva Filho.

Assista à entrevista:

(Com informações da Assembleia Legislativa do Paraná)

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