
A cidade de Curitiba, que comemora 332 anos de fundação neste sábado, 29, virou a capital do Paraná com a primeira lei da Assembleia Legislativa (ALEP). A norma foi sancionada em 26 de julho de 1854.
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Assim, Curitiba foi convertida na capital da recém-criada província do Paraná. Na ocasião, a assembleia provincial foi presidida por Joaquim José Pinto Bandeira, de acordo com a instituição.
Antes da emancipação, a região fazia parte da província de São Paulo. Curitiba já era comarca em 1812, elevada à categoria de cidade em 1842, e, portanto, foi escolhida capital ao superar candidatas como Paranaguá e Guarapuava.
Antônio de Sá Camargo, o Visconde de Guarapuava, defendia que a capital fosse no interior, por razões estratégicas de segurança. Porque há proximidade com as fronteiras da Argentina e do Paraguai.
Antônio Guimarães, o Visconde de Nacar, queria que fosse Paranaguá. A argumentação, todavia, era devido à sua importância como porto e por ser o município mais antigo da região.
Curitiba, a capital
Zacarias de Góes e Vasconcelos levou a melhor, e Curitiba virou a capital. A lei de 1854 também estabeleceu as bases para a estrutura político-administrativa da nova província.
Porém, a fundação oficial de Curitiba foi em 29 de março de 1693, com a primeira eleição para a Câmara de Vereadores e a instalação da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Posteriormente, em 1721, com a visita do ouvidor Raphael Pires Pardinho, ocorreu a mudança do nome da vila, e em 19 de fevereiro de 1811 foi criada a comarca de Paranaguá, com Curitiba fazendo parte da capitania de São Paulo.
A escolha da capital, há 170 anos, foi mais uma decisão estratégica para o Império, pois reforçou os domínios históricos luso-brasileiros contra o expansionismo da Argentina e do Paraguai. Curitiba tinha 5.819 habitantes e apenas 308 casas.
(Com informações da Assembleia Legislativa)