Tendência: 2,4% dos emplacamentos em agosto é de carros elétricos

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A presença de carros elétricos no mercado já é uma realidade, e não apenas um projeto ou um produto exótico e reservado para um grupo exclusivo de pessoas. De fato, os dados mostram que eles já estão ganhando espaço importante na demanda e comercialização de veículos.

Segundo dados da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) o mercado brasileiro continua a bater recordes no que tem a ver com a venda de carros elétricos: da coletiva mensal da entidade surge que estes produtos chegaram a representar 2,4% de participação no total de emplacamentos de agosto deste ano.

No último mês, os emplacamentos de carros híbridos, híbridos plug-in e elétricos somaram 3.873 unidades, trata-se do melhor período da história para esse segmento, conforme explica a Associação.

E mesmo que os porcentuais ainda sejam menores, refletem a tendência de procura pelo produto que começa a se generalizar entre os consumidores. De acordo com a pesquisa SAE mobilidade- Edição 2021 divulgada pela mesma Anfavea e a consultoria KPMG, 89,7% dos consumidores brasileiros gostaria que os veículos elétricos estivessem disponíveis e ainda fossem uma opção real para compra.

Para os analistas da indústria, o uso da energia elétrica na mobilidade individual tem uma visão positiva no público, a inovação tecnológica que esses carros trouxeram também é um fator importante, pois o consumidor brasileiro sempre gostou das novidades tecnológicas.

É importante saber que existem diversas modalidades de carros elétricos, e nem todas funcionam 100% com este tipo de energia:

  • Veículo Elétrico Híbrido (HEV): neste caso, se mantém o uso de combustível fóssil, mas de um jeito que procura incrementar a eficiência da sua utilização. Trata-se do verdadeiro modelo de transição.
  • Veículo Elétrico Híbrido Plug In (PHEV): o sistema se parece muito com o anterior, mas com a principal diferença de ter um mecanismo de alimentação da bateria de maneira externa, mediante um carregador.
  • Veículo Elétrico a Bateria (BEV): este é o carro totalmente elétrico, eliminando a necessidade do motor a combustão. O grande desafio é garantir a autonomia do carro, com um equilíbrio entre o peso da bateria e a potência.
  • Veículo Elétrico a Célula de Combustível (FCEV): é mais um modelo 100% elétrico, mas a diferença está no jeito de ser abastecido. Se coloca hidrogênio nas células de combustíveis, que em contato com o oxigênio, gera energia.

O que falta para um maior crescimento nas vendas dos elétricos?

Se bem os dados da ANFAVEA refletem uma tendência que visa crescer, ainda não existe uma verdadeira concorrência entre os carros a eletricidade e os tradicionais. O interesse do público existe, mas como explica a pesquisa mencionada, o aspecto económico continua a ser o maior entrave para a sua aquisição.

Tal vez pelo próprio estado de desenvolvimento da indústria e pela – ainda – limitada oferta no mercado, o custo dos carros elétricos é elevado demais para a média das famílias que estão na procura de um veículo. E não é apenas isso, na hora de calcular um seguro de carro online vê-se uma oferta reduzida de coberturas para esses modelos e valores maiores se comparados com os seguros para modelos tradicionais.

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